"Grandes coisas fez o Senhor por nós, por isso estamos cheios de alegria"
( Sl 126:03)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Vacinação dos filhotes

Vacinação

Os cães estão sujeitos a um grande número de doenças que podem e devem ser prevenidas e a forma de dar essa "prova de amor" aos nossos amigos é não descuidar das vacinas. Um bom programa de vacinas deve começar pela administração: sempre procure um veterinário e não se deixe levar para conversa do vendedor que não está gabaritado para fazer indicações e mesmo que tenha prática, não deve aplicar as vacinas!

Um bom programa de vacinação vai conciliar a saúde do seu cão com as exigências sanitárias e epidemiológicas. Atualmente existe uma grande variedade de vacinas que protegem os cães de doenças específicas e até mesmo fatais e que devem ser ministradas levando-se em conta a idade do cão.

Os mais sujeitos às doenças são os filhotes, mas não se deve descuidar dos adultos, promovendo, sempre que necessário, a revacinação dos cães adultos.

COMO FUNCIONAM AS VACINAS

As vacinas estimulam a produção dos anticorpos que combatem doenças específicas e criam uma "memória" no sistema imunológico que acelera essa produção quando o organismo é de fato atacado pelo agente causador da doença.

Essa "memória" é obtida com uma "simulação" do ataque. Uma das forma é usando apenas um pedaço do microorganismo causador (vacina inativada). Outra forma, utilizada quando a virose é mais devastadora, é o uso de vírus vivos, mas alterados e que não causam a doença (vacina de vírus atenuada).

Logo após a vacinação, o organismo passa 15 dias "desenvolvendo" essa "memória imunológica". Nos cães adultos, normalmente basta uma dose para que ela permaneça ativa por um período de cerca de 1 ano. Nos filhotes, no entando, são necessárias re-aplicações (3 doses) para que a "memória" se estabeleça 100%.

VACINAS MAIS COMUNS

Os filhotes são protegidos, inicialmente, pelos anticorpos contidos no colostro da mãe, cerca de 90% dos anticorpos serão transmitidos aos filhotes nas primeiras 24 horas de vida. O filhote que mamar mais ou ninhadas pequenas são favorecidos.

Após a sexta semana é que, normalmente, começa o plano de vacinação, com a administração da primeira dose da vacina óctupla, que defende o organismo contra as seguintes doenças: Cinomose, Coronavirose, Hepatite (adenovirose I), Adenovirose II, Leptospiroses, Parvovirose e Parainfluenza. Esta vacina deve ser repetida, no filhote, mais 2 vezes, em intervalos de 30 dias.

Normalmente, junto com a última dose da vacina óctupla, é ministrada a vacina anti-rábica, cujo efeito tem duração também de aproximadamente 1 ano.

No caso de animais adultos, é usual a revacinação anual contra raiva e, juntamente com ela, a reaplicação da vacina óctupla.

Até completar todo o esquema de vacinação, é importante que não se exponha o filhote, por isso a recomendação de que este fique "de molho", em casa, até o fim das doses. Considera-se imunizado o cão somente após 15 dias da última aplicação da vacina.

Antes de vacinar seu cão tenha certeza de que ele está saudável e sem parasitas, que não esteja tomando hormônios ou antibióticos. Caso a raça de seu cão precise do corte das orelhas, procure marcar a cirurgia entre a segunda e a terceira dose da vacinas, com um espaço entre os eventos de 15 dias.

REAÇÕES À VACINA

As vacinas podem, assim como nos humanos, causas algumas reações nos cães. Algumas dessas reações "desaparecem" sozinhas:

Menor atividade, febre e dor muscular (normalmente desaparecem 1 ou 2 dias após a vacinação)

Pequeno nóldulo, erupções na pele ou queda alérgica de pêlos NO LOCAL da injeção.

Outras reações, no entanto, devem ter acompanhamento do médico veterinário.

Desenvolvimento de sintomas da doença;

Choque anafilático ou Convulsões (raríssimo)

Reações alérgicas com inchaço do focinho, cabeças e garganta.

DICAS IMPORTANTES

Não se deve acasalar parceiros sem vacinação e a fêmea não deve engravidar nos 15 dias seguintes à vacinação.

Uma ninhada de mãe não vacinada recebe menos anticorpos colostrais e por isso fica mais sensível às doenças.

Filhotes criados em locais onde há muita circulação de pessoas (que podem carregar o vírus sem saber em roupas e sapatos) ou em locais onde houve recente virose, devem receber doses adicionais da vacina mais cedo. Para isso, consulte seu veterinário para saber a antecipação adequada ao seu caso.

Locais com muitos filhotes têm maior tendência a apresentar infecções respiratórias, como a Tosse dos Canis e a Parainfluenza. Pode ser feita uma prevenção com vacinação específica aos 50 dias.

Em raças "micro" , pode-se, com acompanhamento veterinário, substituir as vacinas dadas mensalmente por aplicações quinzenais.

O ambiente é de importância fundamental. Caso tenha havido infestação no ambiente, os objetos devem ser queimados e o piso deve ser desinfetado com Cândida pura. Normalmente deve-se respeitar um período de quarentena, evitando trazer novo filhote que pode ser contaminado pelo vírus ainda no ambiente. Consulte seu veterinário para saber exatamente qual o período recomendável para a quarentena no seu caso específico.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A inteligência dos cães



Para a maioria dos donos de cachorros, os seus são os mais inteligentes, fazem mais gracinhas. Mas na visão científica é um pouco diferente. Veremos como´foi feito o ranking da inteligencia canina.



A inteligência dos cães (em inglês: The Intelligence of Dogs) é uma publicação de Stanley Coren a respeito da inteligência canina para o trabalho e para com a aceitação de comandos de obediência. Para a elaboração deste livro, Coren criou um questionário a ser respondido por juízes norte-americanos e canadenses especializados em provas de obediência. Na obra, 133 raças foram avaliadas e listadas em 79 posições por 208 juízes, entre os quais 199 responderam completamente as perguntas. Para o autor foi importante ainda ressaltar que o livro não trata da chamada inteligência instintiva destes animais.[1][2]



Graduações

A border collie é considerada a raça mais inteligente de todas para a obediência e o trabalho.
De acordo com Stanley, os critérios atingidos pelos caninos podem ser listados de 1 a 80:[1]
Nas graduações de 1 a 10 lista-se os melhores cães de inteligência de trabalho. Após cinco tentativas, estes caninos já apresentam entendimento e não necessitam prática para repetirem comandos. Para 95% destes cães, não é preciso repetir uma ordem mais de uma vez. Sua velocidade entre o tempo de comando e o de execução também é considerada.


Nas graduações de 11 a 26 São listados excelentes cães de trabalho, cuja repetição de comandos é dada entre cinco e quinze vezes, respondendo, em 85% dos casos, ao primeiro comando, sem necessitar de repetição. A demora entre o comando e a resposta é ocasionalmente notada quando este apresenta-se um pouco mais complexo.


Nas graduações de 27 a 39 vê-se os cães de trabalho com inteligência acima da média. Estes caninos necessitam de até vinte repetições dos comandos para que os obedeçam, ainda que demonstrem entendimento prévio. Após treinados, em 70% dos casos não necessitam de repetição da ordem. Apresentam dificuldade em obedecer quando o dono se distancia e demoram um pouco mais para responder.


Nas graduações de 40 a 54 encontra-se listados os cães de inteligência de trabalho e obediência intermediária, que precisam de até quarenta repetições para que aprendam um novo comando, demonstrando, após vinte repetições, um entendimento rústico da ordem dada. Em 50% dos casos, após treinados, respondem aos comandos sem necessidade de repetição. Todavia, a confiabilidade de execução depende do treinamento investido. Seu tempo de resposta é considerado lento.


Nas graduações de 55 a 69 são postos os cães cuja capacidade de obediência e de trabalho é classificada como razoável, necessitando de até oitenta repetições para que aprendam um comando. Mesmo após terem aprendido, a obediência aparenta ainda ser fraca, e em apenas 30% dos casos, conseguem responder a uma ordem sem necessidade de repetição. Caso o treinador ou dono se afaste, o tempo de resposta e a obediência diminuem consideravelmente.


Nas graduações de 70 a 80 são listadas as raças julgadas como detentoras do menor grau de inteligência de trabalho e obediência. Necessitam de até quarenta repetições para que demonstrem o mínimo de entendimento sobre o comando durante o treinamento e antes que consigam executar a ordem. É comum que precisem executar o mesmo movimento por mais de cem vezes antes que se tornem confiáveis.
[editar] Posições

De acordo com a pesquisa, o boiadeiro australiano ocupa a décima posição.

Na vigésima colocação está o cocker spaniel americano, duas posições atrás de seu parente inglês.

O border terrier está empatado com o briard na trigésima posição.

Em quadragésismo lugar o bedlington terrier está empatado com outros do mesmo grupo.

Em 50º lugar está o grande malamute-do-alasca.



De acordo com a pesquisa, o boiadeiro australiano ocupa a décima posição.

Na vigésima colocação está o cocker spaniel americano, duas posições atrás de seu parente inglês.

O border terrier está empatado com o briard na trigésima posição.

Em quadragésismo lugar o bedlington terrier está empatado com outros do mesmo grupo.

Em 50º lugar está o grande malamute-do-alasca.

O afghan hound ocupa a última posição.






POSIÇÕES




O resultado da pesquisa do autor junto aos juízes foi:[1]
1º - Border Collie

2º - Poodle



5º - Dobermann


7º - Labrador

8º - Papillon











19º - Brittany


21º - Weimaraner




25º - Vizsla








33º - Samoieda



36º - Elkhound



39º - Dálmata


















57º - Pug










r67º - Chihuahua

68º - Lhasa Apso


70º - Shih Tzu



73º - Pequinês

74º - Bloodhound

75º - Borzoi

76º - Chow Chow

77º - Bulldog

78º Basenji





Referências
The Intelligence of Dogs (em inglês). Amazon. Página visitada em 30 de maio de 2011.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Cães em apartamento




Muitas pessoas me perguntam como é criar um cão em apartamento? É claro que tê-los num quintal ou jardim requer menos cuidados.

Quando o Thorus veio para o meu ap. , eu já tinha a Lilika, que nunca deu trabalho algum , era como se não tivesse nenhum cão. Mas um filhote era bem diferente. ..Já tivemos sorte porque ele não chorou. Meu empenho era ensiná-lo a fazer as necessidades no lugar certo. Como ele já fazia tudo no jornal , levei o papel para a sacada e, ficava o tempo todo de olho esperando ele acordar , filhotes acordam e logo fazem xixi, quando acordava o pegava e levava ate o jornal na sacada. Foram 5dias para aprender , então só fazia lá.

Toda a educação do filhote tem que ser com paciência , disciplina e muita dedicação.

Em apartamentos , aprendi , que o melhor produto para não deixar cheiro de cachorro é a água sanitária ou multi uso com cloro, os outros , que dizem ser específicos não são tão bons. Outros produtos de limpeza às vezes pioram.

Existem repelentes para cães , que tem um sabor muito amargo, e Evitam que seu filhote morda móveis, e coisas indesejadas. Mas não vacile . deixar sapatos , roupas e fios à mostra é pedir para seu pequeno morder.

Quando seu cãozinho já tiver tomado todas as vacinas , pode começar a passear. Gaste sua energia deixando-o brincar ou andando na coleira, assim ele fará menos bagunça em casa. Cuidado para nao exagerar nas caminhadas, para não causar lesões no filhote. Com as saídas ele vai se acostumando a fazer as necessidades na rua .lembre-se sempre de levar saquinho para recolher o cocô.

Rações super premium , específicas para a raça tem todos os nutrientes que o deixará saudável. Eu dou para os meus , todos os dias, suplementos para a pele e pelagem, que diminuem a queda dos pelos.

Deixar brinquedos sempre a mostra é bom para distraí-los, mas varie os brinquedos.

Mantenha as vacinas e vermífugos sempre em dia e leve seu amiguinho sempre para fazer um check up e quando achar necessário no veterinário. Fique atento , eles nunca reclamam.

Tenho a Lilika e o Thorus em um apartamento , hoje o trabalho é mínimo e nem parece que tenho 2 cães.

CUIDE BEM DE SEU MELHOR AMIGO!

sábado, 6 de agosto de 2011

SOLIDARIEDADE CANINA- DOAÇÃO DE SANGUE




Nos dias em que a Lilika estava internada , tinha um boxer internado junto com ela , tem linfoma , câncer que acomete o sistema linfático . Tivemos muito dó do pobrezinho , com aquela
carinha de sofrimento. Ele precisava fazer quimioterapia mas suas plaquetas estavam muito baixas e , não tinha como. Seu dono estava se conformando em sacrifica-lo.


Na semana seguinte me ligaram , da clínica , pedindo se o Thorus poderia doar sangue pra ele. Era sua única chance. Imediatamente vieram busca-lo e, pouco tempo depois o Thorus estava de volta feliz e saudável , assim como foi .


Julius , o boxer , recebeu o sangue , fez a quimio e em poucos dias estava em casa com sua familia Ficamos muito felizes em , de alguma forma, ajudar. Esperamos que ele recupere logo !


E o Thorus , está ótimo!


Quando , tinhamos a Julie , ela também era doadora de sangue e, salvou muitas vidas.


É MUITO BOM PODER AJUDAR OS OUTROS , TENHO CERTEZA QUE SEU CÃO TAMBÉM ACHA ISSO ! DOE SANGUE E DEIXE SEU BICHINHO DOAR !

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Hipotireoidismo canino



Nos últimos meses , nossa Lilika começou a ficar abatida , muito quietinha , com problemas recorrentes na pele e muitos outros probleminhas. ate que , na semana passada , ela ficou muito mal , então a levamos na veterinária. Foram feitos vários exames e , por eliminação a médica desconfiou de hipotireoidismo. Foi feito então o perfil hormonal , que confirmou a suspeita . Imediatamente começou o tratamento e os resultados estão aparecendo , com4 dias de tratamento.

Devemos ficar atentos ao comportamento de nossos cães , pois assim o diagnóstico e feito rapidamente e poupamos o sofrimento deles.


Nos Cães, o hipotireoidismo é um distúrbio multisistêmico. Os sinais clínicos refletem os efeitos da redução de hormônios tireoidianos. Isso ocorre pois os hormônios tiroidianos influenciam o metabolismo de importantes funções do corpo como a frequência cardíaca, o controle da temperatura corporal e funções mentais. Quando estes estão reduzidos o metabolismo do animal fica mais lento. O que justifica o aparecimento dos sintomas, que não necessariamente apareceram todos juntos.


Comportamento:
O animal possui intolerância ao frio, procurando calor. É aquele animal que fica mais ao sol e deita todo encolhido. Procura os carpetes, toalhas, evita ficar direto no piso frio.
Letargia e intolerância ao exercício. O animal evita os passeios, não brinca por longos períodos, é preguiçoso.
Ganho de peso. Não há aumento de apetite, o animal tende a comer a mesma quantidade, mas com o metabolismo mais baixo e a diminuição na atividade física ele tende a engordar.


Pele e Pêlo:
Alopecia (regiões sem pelo), geralmente é simétrico e bilateral, principalmente no tronco. Outras regiões comuns acometidas são coxas, cauda, e pescoço
Ressecamento do pelo e hiperpigmentação da pele. O animal fica com o pelo feio, opaco, sua pele fica escurecida e também espessa.
As alterções de pele são, talvez, os principais sintomas, ou pelo menos os que chamam mais a atenção dos proprietários, que acabam levando ao veterinário. Animais “alérgicos” que estão sempre tratando lesões de pele sem sucesso, são geralmente hipotireoideos.


Sistema Cardiovascular:
Os batimentos cardíacos tendem a diminuir (Bradicardia) e também a força de contração do miocárdio.(musculo cardíaco)


Sistema Reprodutivo:
Infertilidade, aborto, perda de libido e atrofia testicular.


Olhos:
São raras as manifestações que envolvem a saúde dos olhos, mas pode ocorrer uveíte e glaucoma e também a ceratoconjutivite seca (ressecamento dos olhos por conta de deficiência da glândula lacrimal)
Sistema Nervoso e Muscular:
Não são tão comuns, mas pode ocorrer. Além da fraqueza da musculatura, o animal pode apresentar uma neuropatia, com inclinação da cabeça, paralisia de nervo facial e arrastar as patas traseiras.


Diagnóstico e Tratamento:
A doença ocorre mais frequentemente nos cães de meia idade. As raças mais predispostas são o Golden retriever, Labrador, doberman, setter inglês, schnauzer miniatura, dachshund, coccker spaniel e airedaile terrier.
Para chegar ao diagnóstico, é necessário avaliar os dados da anamnese (histórico do animal, as queixas do proprietário, alterações de comportamento) e os achados dos exames físicos e laboratoriais.
Para os exames laboratoriais é preciso fazer uma dosagem dos hormônios tireoidianos no sangue. Quando temos uma baixa concentração sérica (no sangue) de T4 é comprovado o hipotireoidismo


O tratamento envolve a suplementação diária do hormônio tireoidiano. Os sinais clínicos da doença geralmente se resolvem completamente dentro de poucos meses, após o início da reposição hormonal. O tratamento é por toda a vida do animal. Por isso, é fundamental fazer avaliações periódicas, para quando necessário ajustar a dose administrada para o animal.


CUIDE DE SEU MELHOR AMIGO , ELE AMA VOCÊ !



terça-feira, 7 de junho de 2011

LEISHIMANIOSE CANINA















A Leishmaniose canina é uma doença parasitária transmitida pela picada do mosquito infectado (fêmeas da espécie Lutzomia longipalpis - também conhecido por mosquito-palha). Trata-se é uma doença sistêmica grave, de curso lento e crônico. Trata-se de uma zoonose portanto merece sua importância na saúde pública



O calazar canino, do ponto de vista epidemiológico, é considerado mais importante que a doença humana, pois além de ser mais prevalente, apresenta um grande contingente de animais infectados com parasitismo cutâneo, que servem como fonte de infecção para os insetos vetores. Estas características tornam o cão doméstico o principal reservatório do parasito. Durante epidemias o homem também pode servir como reservatório do parasito, para a infecção do inseto vetor.
Sintomas:
Perda de peso e/ou falta de apetite
Apatia e debilidade
Seborréia, feridas que não cicatrizam
Crescimento rápido das unhas
Anemia
Inchaco dos ganglios
Insuficiencia Renal
Diarreias persistentes, vomitos
Lesoes Oculares (conjuntivites)
Hemorragia nasal (epistaxe)
Ferimentos ao redor dos olhos e na pele


Vale a pena lembrar que a grande maioria dos cães, 60% são assintomáticos

Como prevenir?
Pode-se prevenir a leishmaniose através na vacina, uso de coleiras apropriadas e repelentes a base de citronela de preferência. O flebótomo , o mosquito-palha, é um inseto bem pequeno e costuma se reproduzir em locais com muita matéria orgânica em decomposição. Portanto evitar acúmulos de lixo de casa é uma maneira contribuir para a saúde do meio ambiente e ao mesmo tempo evitar a proliferação dos mosquitos. Lembre-se lugar de lixo é no lixo

Controle da Doença:
A expansão da doença canina e seu potencial zoonótico levaram, por parte das autoridades sanitárias, o direcionamento do controle para a população canina, baseado no inquérito sorológico e sacrifício dos cães positivos. Com a argumentação de que a carência econômica existente no país aumenta o contingente de humanos susceptíveis, em decorrência principalmente da desnutrição e condições inadequadas de vida, o sacrifício dos cães tem sido nas últimas 4 décadas a base de controle adotada no Brasil. Esta prática é hoje inaceitável na Europa e cada vez mais contestada pelos proprietários de cães e pela comunidade de veterinários de pequenos animais, sobretudo pelo crescente número de publicações científicas sobre o tratamento canino.

Os esforços para o controle dos vetores são direcionados, principalmente para as formas adultas dos flebótomos, pois os criadouros da maioria das espécies são ainda desconhecidos. O uso de inseticidas residuais (DDT, fosforados e piretróides sintéticos) no interior das casas e abrigos de animais é considerado eficiente para reduzir a população peridoméstica dos flebótomos e conseqüentemente a transmissão parasitária. Entretanto o efeito é temporário e exige um programa contínuo. No Brasil as ações de controle do vetor foram sempre descontínuas por diversas razões. A liberação de verbas, a alocação e contratação de mão-de-obra dependem de decisões políticas orçamentárias. Os programas que são implementados não surtem o efeito esperado e como conseqüência ocorre a reinfestação dos ambientes e reaparecimento de casos humanos e caninos de calazar. Ainda não foram relatados, no Brasil, casos de resistência aos inseticidas comumente utilizados.
A eutanásia de cães soropositivos é uma medida de controle recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), contudo a própria entidade reconhece que existem cães de grande valor afetivo, econômico e prático e por isso não podem ser indiscriminadamente destruídos. Profissionais ligados aos órgãos públicos de controle a leishmaniose visceral observam que o momento da busca do cão para eliminação é carregado de forte componente emocional, significando a determinação da “sentença de morte” para um “membro da família” dada a significância que o cão tem no ambiente familiar. Este sentimento faz com que muitos proprietários de cães não aceitem esta estratégia de controle, proporcionando alto índice de recusas, contribuindo para a manutenção da cadeia de transmissão. São necessárias, adoção de medidas alternativas que possam suprimir esta lacuna no controle, além de diminuir o ônus emocional que a mesma representa.
Entretanto, a resistência por parte dos proprietários em entregar os cães para a eutanásia, baseia-se não somente no papel que o cão assume no contexto familiar. Principalmente nos meios urbanos, estes animais executam diversas funções como: guarda, salvamento, guia de paraplégicos, prática de esportes, repressão à criminalidade e ao tráfico de drogas, além do valor cinófilo de alguns exemplares.
O conhecimento de que a doença canina não é uniformemente fatal e que alguns cães podem apresentar cura espontânea, levou a comunidade científica médico-veterinária à experimentação de tratamento dos animais. Os resultados obtidos conduziram a protocolos bem sucedidos já aplicados em alguns países. A OMS reconhece que a eutanásia dos cães infectados, na maioria dos países, se reserva cada vez mais para casos especiais, como resistência aos fármacos, recaídas repetidas ou situações epidemiológicas perigosas, pois a maioria dos veterinários preferem administrar um tratamento antileishmaniótico, acompanhando atentamente as recaídas.
Os mesmos estudos indicam que a opção pela eliminação de cães, deveria ser em escala de importância, a terceira medida adotada. Outra crítica a esta opção, é a pouca agilidade observada entre a coleta de material, realização do diagnóstico e a ação de busca de cães infectados e sua eliminação, caso fosse realizada de forma ideal, isto é, baseada em melhores técnicas diagnósticas de forma ágil, poderia resultar em algum impacto sobre a transmissão, porém apenas de forma linear. Neste contexto, os autores verificaram que o tratamento canino reflete significado semelhante ao do sacrifício no controle de leishmaniose visceral canina.
Uma medida direcionada à população canina que não pode ser esquecida é o controle de cães vadios, modestamente realizados nos centros urbanos brasileiros, que deveria ser assumida como prioridade, pois estes animais podem ser veiculadores não somente de Leishmaniose , mas também de outros agentes zoonóticos.


Tratamento:
O tratamento do calazar canino é visto, no contexto do grande avanço de qualidade da assistência veterinária. As opções de protocolos distintos conferem aos pacientes grandes possibilidades de melhora clínica e menores índices de recidivas. Entretanto, são prolongados com o tempo tornam-se caros e em alguns casos são ineficientes.
A opção pelo tratamento de um cão com calazar deve considerar parâmetros ligados à condição clínica do paciente e a participação consciente do proprietário, os quais irão determinar os critérios de tratamento e sua viabilidade. O paciente deve ser avaliado pelo médico veterinário através de detalhado exame clínico e laboratorial, que inclui a confirmação do diagnóstico sorológico, com determinação do limite da diluição positiva e da presença do parasito em amostra de pele, punção de linfonodos e de medula óssea, através de técnicas citológicas ou histológicas. Exames complementares de hemograma, testes bioquímicos de função renal e hepática e perfil eletroforético das proteínas séricas, permitirão ao clínico prognosticar e decidir sobre a indicação do tratamento. Infecções concomitantes como babesiose, erlichiose, demodicose, escabiose, hepatozoonose, criptococose e dirofilariose devem ser consideradas a fim de se estabelecer a prioridade de tratamento entre as enfermidades diagnosticadas.
Confirmada a doença e apresentando o animal condições para execução do tratamento, é de suma importância o diálogo franco com seu proprietário. O esclarecimento detalhado sobre a doença, sua condição de enfermidade crônica e incurável, a necessidade de medidas profiláticas concomitantes ao tratamento e seus custos devem ser relatados. Entre os custos, incluem-se medicamentos, serviços veterinários e exames laboratoriais realizados trimestralmente.
A opção pelo tratamento só se dará mediante a confirmação da qualidade clínica do paciente associada ao compromisso do proprietário.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Golden retriever - origem da raça


História
Tudo começou na Casa Guisachan - Primeiro lar dos Golden Retrievers
A Casa Guisachan era o lar do Lord Tweedmouth. Essa foto mostra a casa como era por volta de 1897.



Lord Tweedmouth (Sir Dudley Majoribanks) - O desenvolvedor da raça
O Golden Retriever teve origem nas terras altas da Escócia, nos últimos anos de 1800 e o responsável por seu desenvolvimento foi Dudley Marjoribanks (que depois passou a ser conhecido como Lord Tweedmouth).







Nous - A base dos Golden Retrievers
Em 1865 Lord Tweedmouth comprou “Nous” de um sapateiro, próximo a cidade de Brighton, no sul da Inglaterra. O único filhote amarelo de uma ninhada de retrievers Wavy-Coated (de pelagem ondulada) que nasceram em 1864. Esse jovem cão havia sido dado ao sapateiro como pagamento de uma dívida, tendo vindo do Lord Chichester. Marjoribanks levou esse cão consigo até Guisachan, sua propriedade na Escócia, para se juntar a sua criação de cães para esportes.




Vieram os cruzamentos
Como a maioria dos cavalheiros daquela época, Marjoribanks era muito interessado na criação de animais para consumo de qualidade, além de cães. Seu interesse nos retrievers era baseado no desejo pessoal de desenvolver uma raça retriever maravilhosa, apropriada para o clima escocês, tipo de terreno e tipo de esportes disponíveis. Em 1868 e 1871, cruzamentos de Nous com Belle, uma Tweed Water Spaniel (raça hoje extinta), resultou em vários filhotes amarelos que formaram a base da linha de retrievers amarelos.


Gerações desse cruzamento e de cruzamentos seguintes estão registradas nos arquivos de canil manti
Mais cruzamentos levaram até o Golden Retriever
dos na Guisachan.

Descendentes de Nous e Belle foram combinados com retrievers wavy (pêlo ondulado) flat-coated (pêlo liso) , com outro Tweed Water Spaniel e com um Setter vermelho. Marjoribanks manteve os filhotes amarelos (e alguns pretos) para dar continuidade à linhagem.



Alguns eram dados a amigos e parentes. Apesar de ser pouco conhecido fora dos ciclos pessoais, esses retrievers amarelos eram usados como cães de caça de cavalheiros. A capacidade de trabalho sempre foi destaque.

Primeiras aparições do Golden Retriever
Alguns Golden Retrievers, como conhecemos a raça hoje em dia, fizeram sua primeira aparição em exposições por volta de 1906, sendo mostrados como “Retriever - Wavy ou Flat Coated” na classe de “qualquer outra cor”. A raça foi oficialmente reconhecida pelo “The Kennel Club” em 1911 como “Retriever - Yellow ou Golden” e finalmente como “Retriever - Golden” em 1920. Alguns Golden Retrievers aparece



ram no Canada e nos EUA alguns anos antes de seu reconhecimento oficial pelos kennel clubs locais, Canada (1925) e EUA (1932).


E assim surgiu essa raça maravilhosa que nos conquista tanto hoje em dia.
( golden retriever brasil )