"Grandes coisas fez o Senhor por nós, por isso estamos cheios de alegria"
( Sl 126:03)

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Hipotireoidismo canino



Nos últimos meses , nossa Lilika começou a ficar abatida , muito quietinha , com problemas recorrentes na pele e muitos outros probleminhas. ate que , na semana passada , ela ficou muito mal , então a levamos na veterinária. Foram feitos vários exames e , por eliminação a médica desconfiou de hipotireoidismo. Foi feito então o perfil hormonal , que confirmou a suspeita . Imediatamente começou o tratamento e os resultados estão aparecendo , com4 dias de tratamento.

Devemos ficar atentos ao comportamento de nossos cães , pois assim o diagnóstico e feito rapidamente e poupamos o sofrimento deles.


Nos Cães, o hipotireoidismo é um distúrbio multisistêmico. Os sinais clínicos refletem os efeitos da redução de hormônios tireoidianos. Isso ocorre pois os hormônios tiroidianos influenciam o metabolismo de importantes funções do corpo como a frequência cardíaca, o controle da temperatura corporal e funções mentais. Quando estes estão reduzidos o metabolismo do animal fica mais lento. O que justifica o aparecimento dos sintomas, que não necessariamente apareceram todos juntos.


Comportamento:
O animal possui intolerância ao frio, procurando calor. É aquele animal que fica mais ao sol e deita todo encolhido. Procura os carpetes, toalhas, evita ficar direto no piso frio.
Letargia e intolerância ao exercício. O animal evita os passeios, não brinca por longos períodos, é preguiçoso.
Ganho de peso. Não há aumento de apetite, o animal tende a comer a mesma quantidade, mas com o metabolismo mais baixo e a diminuição na atividade física ele tende a engordar.


Pele e Pêlo:
Alopecia (regiões sem pelo), geralmente é simétrico e bilateral, principalmente no tronco. Outras regiões comuns acometidas são coxas, cauda, e pescoço
Ressecamento do pelo e hiperpigmentação da pele. O animal fica com o pelo feio, opaco, sua pele fica escurecida e também espessa.
As alterções de pele são, talvez, os principais sintomas, ou pelo menos os que chamam mais a atenção dos proprietários, que acabam levando ao veterinário. Animais “alérgicos” que estão sempre tratando lesões de pele sem sucesso, são geralmente hipotireoideos.


Sistema Cardiovascular:
Os batimentos cardíacos tendem a diminuir (Bradicardia) e também a força de contração do miocárdio.(musculo cardíaco)


Sistema Reprodutivo:
Infertilidade, aborto, perda de libido e atrofia testicular.


Olhos:
São raras as manifestações que envolvem a saúde dos olhos, mas pode ocorrer uveíte e glaucoma e também a ceratoconjutivite seca (ressecamento dos olhos por conta de deficiência da glândula lacrimal)
Sistema Nervoso e Muscular:
Não são tão comuns, mas pode ocorrer. Além da fraqueza da musculatura, o animal pode apresentar uma neuropatia, com inclinação da cabeça, paralisia de nervo facial e arrastar as patas traseiras.


Diagnóstico e Tratamento:
A doença ocorre mais frequentemente nos cães de meia idade. As raças mais predispostas são o Golden retriever, Labrador, doberman, setter inglês, schnauzer miniatura, dachshund, coccker spaniel e airedaile terrier.
Para chegar ao diagnóstico, é necessário avaliar os dados da anamnese (histórico do animal, as queixas do proprietário, alterações de comportamento) e os achados dos exames físicos e laboratoriais.
Para os exames laboratoriais é preciso fazer uma dosagem dos hormônios tireoidianos no sangue. Quando temos uma baixa concentração sérica (no sangue) de T4 é comprovado o hipotireoidismo


O tratamento envolve a suplementação diária do hormônio tireoidiano. Os sinais clínicos da doença geralmente se resolvem completamente dentro de poucos meses, após o início da reposição hormonal. O tratamento é por toda a vida do animal. Por isso, é fundamental fazer avaliações periódicas, para quando necessário ajustar a dose administrada para o animal.


CUIDE DE SEU MELHOR AMIGO , ELE AMA VOCÊ !



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